Francis Bacon (1909, Dublin - 1992, Madri) é um dos meus maiores ídolos, um dos artistas que mais admiro e invejo. Um único grito, talvez um pouco monotônico, mas inconfundível, e que ecoará até o fim desta civilização. Nunca estudou arte, mas desenvolveu uma forma de pintar muito própria, explorando com perfeição as distorções da figura e da mente humana.
Minhas naturezas-mortas são sempre rotuladas de hiper-realistas. Embora minha visão estética tenha realmente sofrido uma influência significativa do hiper-realismo dos anos 60 e 70, não gosto muito desse rótulo.
Beksiński não gostava de dar títulos aos seu quadros, e quando perguntado sobre o significado de sua pintura, ele disse que não havia nenhum, era apenas forma. Na verdade, ele apenas não queria submeter suas imagens às limitações da comunicação verbal.