Francis Bacon (1909, Dublin - 1992, Madri) é um dos meus maiores ídolos, um dos artistas que mais admiro e invejo. Um único grito, talvez um pouco monotônico, mas inconfundível, e que ecoará até o fim desta civilização. Nunca estudou arte, mas desenvolveu uma forma de pintar muito própria, explorando com perfeição as distorções da figura e da mente humana.
Sem quase nenhuma preocupação com a qualidade técnica, seus quadros têm o que interessa: expressão, e expressam devidamente a fúria e o desdém pela pior espécie de seres já existente, a chamada raça humana.